Sophia em: Os efeitos do plutônio no cérebro masculino

O plutônio não é encontrado na natureza, trata-se de uma das substâncias radiotóxicas mais perigosas que se tem notícia. Tem-se conhecimento de um sujeito que foi contratado para transportar uma carga de conteúdo duvidoso e após um acidente durante o trajeto do transporte, trouxe a esse cidadão danos psíquicos irreversíveis.
Ainda paira um mistério na sociedade médica, mais precisamente no ramo da psiquiatria e simpatizantes das teses “freudiana e junguiana” empenham-se para tentar desvendar esse mistério que já virou notícia na imprensa internacional.
Além das manifestações psíquicas o sujeito também desenvolveu alterações físicas como a mudança no tamanho do abdômen o qual pode ser comparado ao abdômen de uma grávida de nove meses, houve ainda o embranquecimento dos cabelos e da barba do cidadão acompanhada do modelo dos óculos prateado arredondado, o remete tranquilamente a uma semelhança muito forte ao Papai Noel e já que desgraça pouca é bobagem, sabe-se que na época do Natal, o sujeito com alterações cerebrais faz “bicos” em parque de diversões tentando se passar pelo bom velhinho amigo das criancinhas!
Mas, os efeitos químicos do plutônio no cérebro vão muito além de aparências natalinas ou de algum personagem fantasmagórico do halloween.
O problema é sério e os efeitos químicos do suposto plutônio possui características peculiares.
As reações cerebrais começam a se manifestar durante situações tidas como “situações limite”. Chegou-se a essa conclusão depois de inúmeras entrevistas com alunos e alunas de um curso universitário voltado à educação que o tal sujeito também participa. Todas as ocasiões que a classe faz abordagens e dinâmicas de grupo, ele não consegue conter-se e imediatamente se levanta e com uma linguagem coloquial digna da população do império romano. Começa a articular as mãos, falar alto, ir contra todas as teses que estão sendo apresentadas com argumentos infundados levando o resto dos alunos a um estado de perplexidade e comoção geral. A elouquência com que o tal sujeito se manifesta é assustadora. O peito estufa rapidamente dando a impressão de “peito de pombo”, a face fica ruborizada estilo “bochechas das dançarinas do Can-Can”, possui ainda câimbras nas panturrilhas devido ao gigantesco esforço de parecer um pouco mais alto ficando na ponta dos pés, pois a baixa estatura o confunde também a um personagem da floresta e das histórias infantis: o gnomo (uma espécie de duende que faz tudo para aparecer, desde truques baratos de circo até sustos nas pessoas).Durante o seu estado de êxtase, ele menciona livros como “A Arte da Guerra” de Sun Tsu (um chinês tão maluco quanto ele), o livro ficou conhecido recentemente por fazer parte do livro de cabeceira predileto de um chefe do crime organizado. Cita ainda culturas de diferentes cidades européias, culturas da terra do Tio Sam, fala ainda de suas visitas a cidades distantes e pouco conhecidas como também fala das visitas interplanetárias que já fez a um tal planeta Xisto que foi extinto devido a uma guerra de plutônio, com pouquíssimos sobreviventes a maioria desmemoriado...
Comenta de criaturas de outras galáxias cuja aparência monstruosa lhe remete até hoje a terrores noturnos, obrigando-o a usar fraldas geriátricas durante a noite.
São tantos os mistérios em torno desse sujeito eu o chamaria até de “criatura” . Há quem defenda a tese que tal sujeito foi abduzido por seres alienígenas após um acidente exatamente na data que transportava o material radiotóxico. Naquela época houve depoimentos de vários sitiantes onde ocorreu o acidente dizendo que após o acidente (uma derrapagem em pista molhada), o motorista (nosso protagonista) saiu do veículo completamente nu envolto por uma luz de cor violeta, falando um idioma desconhecido. Tais sitiantes e testemunhas oculares foram conduzidas para um manicômio público por afirmarem ter tido a ‘’visão do inferno”.
Os freudianos de plantão garantem que se trata de uma anomalia incurável de grande poder de contágio. Correm processos no Ministério do Meio Ambiente em paralelo a processos no Ministério da Saúde para tentar proteger a população dos seres com esse tipo de anomalia cerebral. Ativistas do Green Peace prometem invadir a universidade a fim de fazer manifestações para a ida imediata do sujeito para o planeta Xisto. Enquanto isso não acontece está sendo elaborada uma “cartilha básica de sobrevivência” que será distribuída gratuitamente na universidade que ele freqüenta pela ONG : CAMISA DE FORÇA NUNCA MAIS, dando dicas de como não se deixar abater pelos efeitos das substâncias químicas do plutônio em seu cérebro ou em sua vida!